O NATAL DA MINHA INFÂNCIA
Na minha infância
O pinheiro de Natal era um pinheiro
Um pinheiro sempre verde
O cheiro…
O cheiro era o de pinheiro manso
Algumas pinhas agarradas aos galhos
Ajudavam a vesti-lo de uma forma humilde mas genuína
A avó pendurava Pais Natal e sombrinhas de chocolate
E uma nota de Santo António para cada neta…
O avô amassava as filhós e acendia a lareira que
num canto da sala crepitava os sons de Natal…
Na minha infância
O Natal era ingenuidade e pureza
O Natal era a família
A paz, a harmonia
A pureza doa afectos
A solidariedade entre as pessoas
Era um menino semi-nu, numa manjedoura…
Na minha infância
O Natal não era consumismo
Nem presentes caros
Nem mesas ricamente adornadas
Fomentando vergonhosas ostentantações
Na minha infância
O Natal era simplesmente
Amor
Na minha infância
Os presentes eram singelos
Os presentes eram deixados às crianças,
Não eram encomendados por elas,
Mas eram uma nascente de genuína felicidade
Que nos rasgava o rosto
Com um sorriso franco da alma
Na minha infância
Não era obrigatório oferecer presentes
Davam-se de coração, eram verdadeiros
Na minha infância
O Natal tinha um brilho especial
Na minha infância
O pinheiro de Natal era um pinheiro
Um pinheiro sempre verde
O cheiro…
O cheiro era o de pinheiro manso
Algumas pinhas agarradas aos galhos
Ajudavam a vesti-lo de uma forma humilde mas genuína
A avó pendurava Pais Natal e sombrinhas de chocolate
E uma nota de Santo António para cada neta…
O avô amassava as filhós e acendia a lareira que
num canto da sala crepitava os sons de Natal…
Na minha infância
O Natal era ingenuidade e pureza
O Natal era a família
A paz, a harmonia
A pureza doa afectos
A solidariedade entre as pessoas
Era um menino semi-nu, numa manjedoura…
Na minha infância
O Natal não era consumismo
Nem presentes caros
Nem mesas ricamente adornadas
Fomentando vergonhosas ostentantações
Na minha infância
O Natal era simplesmente
Amor
Na minha infância
Os presentes eram singelos
Os presentes eram deixados às crianças,
Não eram encomendados por elas,
Mas eram uma nascente de genuína felicidade
Que nos rasgava o rosto
Com um sorriso franco da alma
Na minha infância
Não era obrigatório oferecer presentes
Davam-se de coração, eram verdadeiros
Na minha infância
O Natal tinha um brilho especial
Edite Gil
2007.Dez.20
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